HISTÓRIAS
Régis, treinador de Halterofilismo e Atletismo
“Fui fazer estágio com o paradesporto que duraria dois meses mas dura já faz seis anos. O esporte paralimpico faz parte da minha vida.”
“Visamos a melhoria do cidadão para depois formar o atleta.”
“A cada dia eu aprendo mais com os atletas tanto no esporte como na vida de cada um. Somos uma grande família, compartilhamos dificuldades, vitórias e alegrias.”
“O paralimpico necessita de mais divulgação. Nos veem como coitadinhos, mas eles são atletas que se destacam como quaisquer outros, querem respeito e mostrar do que são capazes.”
Amanda, atleta de Halterofilismo
“Eu quero deixar um legado para as pessoas, o pessoal aqui do treino, outros deficientes. Eu quero ser uma boa referência.”
“O esporte tem o poder de ressocializar aqueles com deficiência.”
“Uberlândia tem tradição no cenário nacional, é uma cidade acima da média. Temos um investimento da Prefeitura relevante. O investimento privado só chega quando o atleta tem mais visibilidade e retorno midiático.”
“A mídia em Uberlândia busca nos retratar mais ultimamente.”
“Passamos por várias instituições porém nenhuma tinha nossa cara. Então, em 2009, junto com Weverton, nosso “sócio de ideias”, fundamos o CDDU.”
“O esporte sempre muda a vida de todo mundo, não seria diferente com alguém com deficiência."
"A vida da minha família é em volta do paradesporto. O esporte vive na minha casa.”
“O paradesporto uberlandense é muito forte. A Prefeitura nos (Intistuições de paradesporto) cede professores, locais de treinamento e até uma subvenção.”
Sandra, coordenadora da CDDU
Luciano, o "Montanha", Atleta de Halterofilismo
“Sou tetracampeão brasileiro e tenho inúmeras conquistas regionais.”
“Já competi na Colômbia, Hungria, Canadá, México. O suporte lá fora é muito grande, mesmo assim consegui garantir o pódio em várias competições internacionais.”
“Participei do comercial – Treino que muda opiniões – a convite da organização do Rio 2016. No geral, o vídeo tem mais de 100 milhões de visualizações, o que é uma conquista para nós.”
Simone Alvarenga, Professora de Atletismo Paralímpico
"Entrei no paradesporto em 2011, pela Futel. Trabalho com vários tipos de deficiências, tanto físicas quanto intelectuais."
"Temos muitos clubes que apoiam os meninos. A Futel apoia. Mas precisamos de mais apoio, de mais mídia."
"Minha motivação em trabalhar com o atletismo paralímpico é o fato de que mais aprendo do que ensino (...) Vejo que eles precisam muito de ajuda. Eles por vezes são discriminados por serem deficientes, têm dificuldade em conseguir trabalho, então o esporte é o que eles tem."
"Nossa missão é ensinar o esporte e também inseri-los na sociedade. Alguns podem até não competir, não concorrer a bolsas, mas saem de casa. Isso por si só já é importante."
Fernanda Lorena, Paratleta
"Comecei no esporte em 2011, através de um amigo que me fez o convite."
"Treino de segunda a sexta. Três vezes por semana faço academia no UTC e nos outros dias treino no CIE os arremessos. É meio puxado (risos) mas temos que treinar pra conseguir nossos objetivos."
"O que me move é a busca por uma saúde melhor e o desejo de um dia ser uma atleta reconhecida."
Marcelo Moura, Paratleta
"Comecei no esporte através da Aparu. Sou um dos atletas mais antigos que treinam no halterofilismo."
"Minhas motivações para treinar são a família, a saúde e o companheirismo dos meus colegas de treino."
"A atenção da mídia, para nós do halterofilismo, tem sido boa, mas poderia ser melhor. Temos mais resultados positivos que a equipe de futebol da cidade, mas recebemos menos foco."
"Temos uma parceria muito boa com a Futel e a Prefeitura. Eles nos cedem o técnico [Weverton], que é um dos melhores do Brasil."
Matheus Assis, Paratleta
"O que me motiva muito é minha família e meus amigos, que me dão bastante força."
"Conheci o esporte através do meu professor de educação física, que me apresentou ao técnico Weverton. Ele me introduziu ao para-halterofilismo, que pratico a sete anos e gosto bastante."
Weverton Lima, Treinador de Halterofilismo
"Durante minha graduação na UFU, tive um contato com várias modalidades do paradesporto e criei a equipe de halterofilismo de Uberlândia. Hoje treino essa equipe e também a Seleção Brasileira."
"O esporte paralímpico vem conquistando seu espaço ao longo dos anos. Crescemos muito, em resultados, em abrangência, em mídia local e internacional."
"Em Uberlândia, o para-halterofilismo tem alcançado tradição e respeito na cidade."
"Estar aqui [treinando] todo dia é uma filosofia de vida, de trabalho, de perseverança. Tudo aqui me motiva (...), mas principalmente o fato de poder tirar as pessoas de dentro de casa."
"Muitos atletas passaram por depressão, por dificuldades dentro de casa, por falta de reconhecimento da família, e hoje eles tem esse reconhecimento."